É triste, mas é o que nos realmente somos...
Somos poeira no vento, e mais nada.
Estamos bem, estamos vivos, estamos respirando e de um minuto para outro tudo isso acaba.
Os batimentos cardíacos se acabam e o ar que entra e sai de nossos pulmões também chegam ao fim, com um ultimo suspiro agonizante.
Todas as nossas lutas, batalhas, alegrias, sacrifícios e dores chegam ao fim.
De um ser humano, você se tornou apenas um corpo que irá se decompor e se tornar poeira e, então, finalmente, será levado pelo vento...
A questão em si, o temor, não é o medo da morte. O medo de morrer. Mas sim o medo de morrer sem ter deixado sua marca neste planeta.
E cada um sabe a marca que quer deixar. Pode ser uma simples marca de felicidade no coração de um amigo, de um namorado, da família.... ou pode ser algo maior, pode ser a marca em uma geração por algo grandioso que você fez pois era a coisa certa a ser feita.
Imagine, como não deve ser doloroso morrer sem ter deixado uma única boa marca na Terra?
Apenas marcas ruins, dores e cicatrizes que nunca se fecharão?
Cada um com sua crença, mas dizem que quando a pessoa está para morrer, ela tem um flash de toda a sua vida.
De suas conquistas, de suas perdas, de seus amigos, inimigos, de seus atos de coragem e de covardia.
Agora, por favor, imagine como não deve ser triste ter flashs apenas de magoas que você causou e que te causaram, dos amigos que você conquistou, mas perdeu, da sua família que tanto te amava, e você virou a cara....
Isso deve fazer com que você deseje que a morte seja mais rápida, não é mesmo?